Temos sentido bastante medo ultimamente, medo de perder o conforto da modernidade, como o de acender a luz, e realmente ter luz, o de ligar o chuveiro e sair água, o de andar na rua e de não ser abatido por uma árvore. Afinal, somos muito orgulhosos das conquistas humanas e até pouco tempo atrás tínhamos a plena e rasa certeza de que natureza furiosa está dominada e que ela, como verdadeira escrava, sempre estará nos servindo. Constatamos, em curto espaço de tempo, que estávamos errados. Quem de nós pensaria que o Brasil, repleto de potentes e admiráveis recursos hídricos, […]