Morador de Brasília cria aplicativo de celular que conecta doadores e bancos de sangue

Um morador de Brasília ganhou destaque por ter criado um aplicativo de celular que facilita as doações de sangue. O criador do projeto, chamado Doe Sangue, é o analista de sistemas Irawild Almada e, segundo ele, a intenção é facilitar o contato entre doadores e o Hemocentro.

O aplicativo tem a função de enviar notificações aos usuários cadastrados, de acordo com a demanda dos bancos de sangue. Ele explica que são dois aplicativos interligados. Um é usado por bancos de sangue e outro pelos os doadores, ambos gratuitos.

— O aplicativo é simples. Se o banco precisa de sangue do tipo O Positivo, ele entra no aplicativo e encaminha mensagens para os doadores deste tipo sanguíneo, que recebem notificações

O Hemocentro de Brasília tem recebido os doadores que estão cadastrados no aplicativo. Um banco de sangue da cidade de Larvas (MG) deve ser o próximo a fechar parceria com o criador do dispositivo, de acordo com Almada.

O dispositivo, disponível para as plataformas IOS, Windows Phone e Android, utiliza a localização dos usuários e envia as notificações para quem esta num raio de até 100 km. Quem utiliza o aplicativo não precisa conferir constantemente as demandas. As notificações são enviadas automaticamente para os cadastrados.

Outro ponto do aplicativo é que é respeitado o intervalo de doação necessário para que as notificações sejam enviadas. Para homens, o período entre uma doação e outra é de dois meses e para as mulheres, o tempo é de três meses.

A ideia surgiu quando o analista de sistemas participou de um evento voltado para criatividade e negócios de tecnologia digital, em Brasília. Ele recebeu a colaboração de dois amigos. Almada criou a versão para o sistema operacional IOS (para Iphones e Ipads), um amigo desenvolveu versão para Windows Phone e outro para a plataforma Android. Um designer, amigo do analista, criou a marca e o layout.

De acordo com o criador do Doe Sangue, o aplicativo tinha, até esta quinta-feira (24), 905 doadores cadastrados. Ele foi criado em abril de 2014.

Almada afirma que não ganhou dinheiro com o aplicativo e o considera como um trabalho social.

— Não faturei ainda. Isso é meio difícil e só aconteceria caso alguma empresa quisesse me patrocinar

Fonte: JusBrasil